sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Castração/esterilização em caninos e felinos

Quando pensamos em castrar nossos cães, muitas dúvidas surgem em nossa cabeça. Em virtude disso, acabamos por decidir em não realizar a castração. Mas o que é um mito e o que é verdadeiro neste assunto?

Um dos principais benefícios é a prevenção ao câncer de mama em fêmeas: ele é o segundo mais frequente em cadelas e o terceiro em gatas. Adicionalmente, a castração reduz a ocorrência de tumores relacionados ao sistema reprodutor tanto nos machos quanto nas fêmas. Segundo uma revista americana de pesquisas na área de veterinária, o American Journal of Veterinarian Research, a longevidade de um animal castrado aumenta em machos caninos 24%, em machos felinos 36%, em fêmeas caninas 20% e em fêmeas felinas 40%.


Curiosidades sobre a castração/esterilização:


Mudança de comportamento: é comum associar que cães castrados ficam mais "lentos"e preguiçosos. Isto não passa de uma crença popular. Vários trabalhos comparando o desempenho de cães castrados e não castrados em competições comprovam que não existem diferenças. Entretanto, a "vadiagem" (o cão ou gato sair para procurar fêmeas ou brigas com outros machos) diminuem cerca de 90%.

O animal engorda após a cirurgia: a castração aumenta o apetite do animal. Portanto, compete ao dono, controlar a alimentação para que o cão não se torne obeso.

A castração mutila o animal: este um um dos principais mitos da castração e um dos principais motivos que levam as pessoas a não realizar a castração de seus animais. A cirurgia de castração é uma operação simples e rápida. Sendo necessário a anestesia geral no animal.

O macho perde interesse pela fêmea: naturalmente, o interesse do macho pela fêmea diminui após a cirurgia. A vantagem é que, caso exista alguma fêmea em casa e o cão castrado cruze com ela, a mesma não irá engravidar.

A castração de fêmeas só pode ocorrer após a primeira cria: a castração em fêmeas, traz enormes benefícios na prevenção ao câncer de mama. Não há nenhuma necessidade de que a fêmea tenha uma cria antes da cirurgia.

Os machos demarcam menos o território: se a castração for realizada em cães com menos de 1 ano de idade, ele não marcará território em sua fase adulta. Quando realizada em cães adultos, a demarcação reduz consideravelmente.

Reduz o câncer em fêmeas: se a castração for realizada em fêmeas com menos de 1 ano de idade, a chance do animal desenvolver o câncer na fase adulta é bem menor quando se comparado com àquelas que não foram castradas. A probabilidade é praticamente nula, quando a cirurgia é realizada antes do primeiro cio.